quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Se vamos pagar um preço nessa vida, que seja por viver bem...




Quando tudo pede um tempo, cada a mim decidir se devo ir ou ficar. Cada um carrega dentro do peito um norte, que nem sempre aponta para os caminhos mais calmos. Mas, que sempre se lembra do lugar que partiu e de onde por qualquer descuido, não quer voltar. 
Quando tudo é cinza, cabe a mim decidir, ser brisa ou furacão. Porque só eu sei o que pago ao escolher qualquer um dos dois. O preço de uma vida mansa, é a frustração eterna de não ter vivenciado as maiores loucuras. Já o da agitação é o de ter deixado escapar por um triz a preciosidade do tempo. 
Tanta preciosidade cabe a vida, tão rara, já diziam os poetas... 
Mas o segredo, se é que se pode dizer assim, é um só. Segure-se firme no trem das decisões, esvazie metade da bagagem que insistiu em carregar durante anos desnecessariamente, e viaje!
Permita-se ser o que você quiser dessa passagem, menos infeliz. 
Não deixe que as paradas nas estações te impeçam de continuar. 
E se por ventura o trem não mais continuar, voe.
O mais alto que puder!

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